REFLEXOS CONTÁBEIS E SOCIOAMBIENTAIS DOS CRÉDITOS DE CARBONO BRASILEIROS

Autores

  • Renata Andreza Perez
  • Maisa de Souza Ribeiro
  • Jacqueline Veneroso Alves da Cunha
  • Amaury José Rezende

DOI:

https://doi.org/10.17524/repec.v2i3.34

Palavras-chave:

MDL, Créditos de Carbono, Benefícios, Responsabilidade Socioambiental

Resumo

A evolução das discussões sobre o aquecimento global e a necessidade de redução de gases de efeito estufa estabelecida pelo Protocolo de Quioto, bem como a procura pornovas oportunidades de negócio, fazem com que muitas empresas promovam adequações em seus parques operacionais, para torná-los mais eficientes e melhorar o desempenho de suas atividades, conciliando aspectos econômicos e socioambientais. Assim, diante da oportunidade do Brasil atuar, destacadamente, no mercado de créditos de carbono oriundos de projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), busca-se neste artigo diagnosticar o perfil desses tipos de projeto no que se refere à natureza dos investimentos previstos e as características dos benefícios esperados, e identificar os seus possíveis reflexos empresariais e socioambientais. Os projetos analisados foram aprovados ou estavam em fase de aprovação pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), e a amostra é composta por um projeto de cada escopo setorial qualificado. A metodologia utilizada é qualitativo-descritiva, mediante pesquisa documental e análise de informações, disponíveis no site do MCT. Os resultados identificam reflexos no ativo permanente e no ativo circulante; impactos no diferido; e diminuição de custos operacionais e ambientais. Os projetos propuseram-se a gerar benefícios socioambientais e econômicos, visando à continuidade das atividades empresariais e aos interesses dos stakeholders.

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Publicado

22-04-2009

Como Citar

Perez, R. A., Souza Ribeiro, M. de, Alves da Cunha, J. V., & Rezende, A. J. (2009). REFLEXOS CONTÁBEIS E SOCIOAMBIENTAIS DOS CRÉDITOS DE CARBONO BRASILEIROS. Revista De Educação E Pesquisa Em Contabilidade (REPeC), 2(3), 56–83. https://doi.org/10.17524/repec.v2i3.34

Edição

Seção

Artigos