PODER RELATIVO DO LUCRO CONTÁBIL E DO FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES PARA PREVER FLUXOS DE CAIXA FUTUROS: UM ESTUDO EMPÍRICO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.17524/repec.v1i1.4Palavras-chave:
Previsão de Fluxos Futuros, Regime de Competência, Regime de Caixa, Modelos EconométricosResumo
Este artigo avalia a eficácia da previsão de fluxos futuros, para um e dois anos à frente, de quatro medidas de desempenho da empresa, sendo duas de fluxo de caixa e duas de lucro, a partir de medidas ex post do Fluxo de Caixa das Operações (FCO), isolado e em conjunto com a variação das alocações (accruals) de curto prazo (?AcBcpB), e do Lucro Líquido contábil (LL). A metodologia de previsão é do tipo externo à amostra. São feitas várias previsões anuais e bianuais transversais para as 92 empresas que compõem a amostra, ao longo dos anos de 1996 a 2004. Os desvios (erros) médios absolutos de previsão, a Mediana dos erros e as correlações médias entre os valores reais e projetados das variáveis são apurados e comparados entre si para fins de verificação da eficácia de previsão dos fluxos futuros de cada um dos três modelos. Os resultados revelam que: (1) LL é superior ao FCO para prever o Lucro Líquido do ano seguinte, mas, ao contrário, FCO é superior ao LL para prever o Lucro Líquido dois anos à frente; (2) a combinação das alocações de curto prazo (?AcBcpB) com o FCO não melhora as previsões que são feitas apenas com o FCO, indicando que o Fluxo de Caixa das Operações é mais eficaz para prever fluxos futuros de caixa e de lucro do que o capital circulante líquido; e (3) o Lucro Operacional (LO), como é definido na legislação societária brasileira, é de difícil previsão.Downloads
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